4 Passos para a comunicação nÃO violenta na educação infantil

As habilidades de comunicação não-violenta melhoram os relacionamentos familiares, facilitando as interações onde a compaixão e a empatia substituem a crítica de julgamento e o autoritarismo. E o resultado é um ambiente amoroso de confiança, segurança e acolhimento emocional para pais e filhos, bem como entendimento mútuo entre casais.

A comunicação não-violenta também melhora os relacionamentos familiares, porque enfatiza o não julgamento ativo e, ao contrário, convida você a entender o que o outro está sentindo a partir da perspectiva do outro, e não da nossa própria, buscando, assim, resultados mutuamente benéficos para todos. Isso é extremamente importante porque os relacionamentos familiares tendem a ser as conexões mais profundas que muitos seres humanos experimentam conscientemente durante o curso de suas vidas.

Criar os filhos usando a comunicação não violenta é uma forma de desenvolver um relacionamento melhor e mais profundo com eles e ainda os preparar melhor para o mundo. Muito se fala sobre os benefícios da Inteligência Emocional, mas poucos sabem como desenvolve-la em si e para os filhos. A resposta está justamente na comunicação não violenta – que é a melhor ferramenta para a Inteligência Emocional.

Veja abaixo 4 formas de praticar a comunicação não violenta na prática:

  1. Observação: Quando nos deparamos com uma situação que nos incomoda, o primeiro passo é observar o que está acontecendo de fato, sem julgamentos. Essa é a parte mais difícil. Mas, distanciar nosso olhar do nosso juízo de valores é um processo libertador.
  1. Sentimento:Depois da observação, o passo seguinte é identificar e nomear o que sentimos em relação ao que observamos. Embora pareça simples, na prática, isso também é mais difícil do que imaginamos. Expor nossos sentimentos significa nos responsabilizar por eles e, ao mesmo tempo, mostrar nossa vulnerabilidade. Nem sempre estamos dispostos e abertos para isso.
  1. Necessidade: Segundo Marshall Rosenberg “todo ato violento é uma expressão trágica de uma necessidade não atendida”, juntamente com os sentimentos, expressamos também nossas necessidades, valores e desejos que nos fizeram sentir e reagir de determinada maneira. Por isso, entender qual é a nossa real necessidade e qual é a necessidade do é fundamental.
  2. Pedido: Com sentimentos e necessidades identificados e nomeados, pedimos que ações concretas sejam realizadas, de forma a atender nossas necessidades. Nesse ponto, a comunicação não-violenta ressalta que pedidos realizados por meio de uma linguagem positiva têm mais chances de serem entendidos e atendidos, do que através de um discurso negativo ou autoritário.

Aprendendo a ouvir com empatia

A Comunicação Não Violenta não é apenas sobre se comunicar por meio destes componentes, mas também sobre saber ouvir com empatia e compaixão, levando em consideração esses mesmos componentes. É a chamada escuta empática. Para Marshall Rosenberg, “empatia é esvaziar a mente e ouvir com todo o nosso ser”. Ou seja, é se colocar no lugar do outro como o outro (e não como nós somos), é ouvir sem julgamentos, é, antes de dar conselho, se abrir e perceber os sentimentos e necessidades do outro com compaixão, respeito e atenção.

Em resumo, a comunicação não-violenta não se trata apenas de um método de comunicação, mas uma maneira de enxergar a vida e as relações através da empatia e da compaixão. Será que observamos sem julgar? Expomos o que sentimos? Deixamos claro quais as nossas necessidades? Pedimos o que precisamos de forma positiva? Ouvimos com atenção e empatia? Provavelmente, na maior parte do tempo, a resposta para essas questões é não. Com uma vida diária atropelada por compromissos, horários e rotinas apertadas, é comum que não prestemos atenção em como nos comunicamos com os pequenos. Nesse sentido, a Comunicação Não Violenta está intimamente ligada à criação com apego e propõe uma relação baseada na escuta, no respeito mútuo, na segurança emocional e na comunicação positiva.

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